terça-feira, outubro 20

Sobre sumiços constantes.

Ficou esperando que a tal luz laranja piscasse o som tocasse. Estava em frente a uma tela de 17 polegadas, usando seus óculos e não desgrudando o olhar do mesmo. Esperava uma resposta. Por todo o seu quarto a roupa era vista guardada e nenhuma fotografia visível. Abriu a página do Orkut e foi colocar uma nova foto sua no álbum, onde vários comentários ficavam. A resposta demorava então ela adormeceu. Sonhou com um mundo onde as pessoas conversaram cara a cara e se viam todos os dias; ela pegaria um livro de verdade (e não uma página do Word) e leria para depois comentar com as amigas, enquanto estas passariam a tarde rindo de tudo e todos. Quando ela estava rumo a alguma praça e aquele menino havia lhe sorrido, ela acordou. Acordou para este mundo neurotecnológico, com o barulho irritante daquele MSN, onde o menino de seu sonho teclava com ela.

(Pauta: Redes neuro-sociais – Site)

Eu tenho andado estranhamente social. Tive duas festas de quinze anos em um curto período de um dia, fui nas duas, e até dancei coisas inimagináveis para mim, como pagode. Encontrei umas pessoas que não via a tempos, um antigo amor platônico e bebi muito. Não muito a ponto de ficar alegrinha (isso demora tanto que eu nunca realmente cheguei lá), mas bastante – algumas caipirinhas, martinis, Espanholas, etc. Terminei alguns livros e estou com muitas séries pendentes (Charmed, Supernatural, Gilmore Girls e Friends) e tenho reunião do Leonardo de noite (e ah, não ganhei bolsa – tirei 19 em Português e 4 em Matemática – que era para cima de 30 acertos, eu tive 23, e eram 48 questões) por isso tenho que ir para assisitir algo, tomar banho, ler Tunéis e me arrumar para ver o meu futuro (percebem a ironia?)

3 Comentários:

Blogger Bruna Martins disse...

Super verdadeiro o texto. Queria tanto que fosse tudo como antigamente, e as roupas das decadas de 50/60 também, por favor UASHSAHU. Mas agora realmente não dá pra viver sem computador, é como uma praçinha onde todo mundo se encontra.
Adoro quando tem festas assim, muito tempo que isso não acontece aqui x.x

Beeijo, e boa sorte com o seu futuro :D

21 de outubro de 2009 às 15:41  
Anonymous Flávia Drummond disse...

Olá,

Estou me formando este ano em Comunicação Social - Jornalismo, na universidade de Brasília (UnB). Meu trabalho de conclusão de curso, que faço junto com minha amiga Camila Gonzalez, é sobre a influência da internet na relação entre revista/ site Capricho e suas leitoras.Vi que você é leitora da revista e vim aqui te fazer um convite: Você poderia responder um pequeno questionário com perguntas sobre a Capricho? É rápido e fácil. Sua participação vai ser muito importante. Mas seu questionário ficará guardado conosco e apenas vamos apresentar os dados gerais da pesquisa, por exemplo, dizer quantas garotas são assinantes da Revista Capricho, etc.
Aqui está o link: http://www.encuestafacil.com/RespWeb/Qn.aspx?EID=611023

Ah! O questionário deve ser respondido individualmente e só uma vez, ok? Obrigada pela sua ajuda.

Flávia Drummond
Meu orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=2620217979927247123

14 de novembro de 2009 às 20:40  
Blogger Lanna disse...

Também demoro para ficar 'alegre' em festas, mesmo morando na Bahia, odeio pagode ¬¬. gostei do seu texto. Faz tempo que não venho aqui seu blog mudou muito :D
espero que seu futuro seja melhor que o meu.

26 de novembro de 2009 às 15:54  

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