Paraíso Proibido; McFLY; ocupada.

Medo. Espectativa. Sempre olhando para trás, tentando não ser descoberta. Sentada no parapeito da grande janela da biblioteca municipal, eu podia vê-la de longe. Mexendo no cabelo, olhando para os lados. Somente esperando. Eu posso aproximar-me e começo a questionar-lhe do porque esconder. Medo? Falta de confiança? Aceitação? Querer ser aceita num grupo onde isto não é tolerado? Onde ficar com ele não era tolerado? Sempre pensar nos outros primeiros, nunca dar um passo sem pensar no que os outros pensarão. No que dirão. E eu continuo perguntando, inconformada, enquanto ela levanta e vai ao seu encontro. Como pode aceitar isso? Não dar valor a si própria, nunca pensar em si. Não, isto não é certo. Você deveria lutar, eu digo ficando em sua frente, lutar por você, por ele, pelo o que vocês acreditam. Independente do que aconteça, do que pensem, do que digam. E se isto não valer a pena, se tudo virar um nada, você poderá dizer que tentou. E da próxima vez, pensaria novamente. Ela passa por mim, sem me ver, e segue em direção a ele. Eu corro e tento tocá-la. Minha mão passa por seu ombro, e ela vira em minha direção, olhando-me nos olhos. E ai eu posso realmente ver: ela, sou eu.

(Pauta para TDB Capricho: Assumir ou não assumir, eis a questão. -Não, eu não tive um caso proibído [nem um caso eu tive, snif], é totalmente fictício.)
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E ai povo? Animadas com o show do McFLY? Tristes por muito provavelmente não irem
(Fran, Mari, estou torcendo por vocês, figa)? Eu me encaixo no primeiro grupo. Oitenta dias dude, oitenta. É muito pouco. Eu mal posso esperar para vê-los tocar com a habitual animação novamente, mal me seguro de ansiedade. E a minha rotina provas trabalhos deveres inglês violão continua sem fim e sem pausas. E eu tenho que sair porque mammys quer ver Dexter. See ya.